Ivete Sangalo concede entrevista ao The Milford Daily News
“Estou ligando do paraíso”, disse a voz rouca da cantora Ivete Sangalo, quando ela ligou da sua ‘casa de fim de semana’ na Bahia, um grande Estado que fica no Nordeste do Brasil.
Era um raro momento de paz e sossego para a superstar sulamericana de 38 anos que esgotou ingressos para shows em todo o mundo e vai fazer sua primeira apresentação na cidade – no DCU Center, em Worcester – no dia 1º de setembro.
Quando não está na estrada, cantando sua música de energia forte, um samba (???) temperado em sintonia com o pop, enquanto pula de um lado para ou outro do palco, como se fosse um Mick Jagger jovem, e trocando de roupa várias vezes, ela está em casa, com seu filho de 10 meses, Marcelo.
Veja como ela fala das questões de escolhas de suas músicas e de seu filho pequeno.
“Eu odeio cantar sobre tristeza, sobre estar triste”, disse Sangalo. “Eu canto sobre amor e felicidade. Nunca canto sobre ‘oh, como estou sofrendo, vou te deixar, oh, está chovendo’. Eu odeio sentimentos ruins. Minhas músicas são o que eu sou. Eu sou uma pessoa muito feliz, positiva”.
“E eu tenho meu bebê agora. Eu estou muito, muito feliz, mas minha vida mudou muito. Eu costumava acordar as duas da tarde. Agora eu acordo as cinco da manhã. Eu tenho estado muito cansada todos os dias porque eu quero ser uma mãe maravilhosa pra ele”.
Até onde pode se lembrar, ele sempre quis cantar. Não necessariamente queria uma carreira, mas somente porque era uma coisa que sempre foi grande parte da sua vida.
“Eu cresci numa família de músicos”, ela disse. “Mas eles não eram profissionais, meu pai costumava tocar violão em casa e minha mãe cantava, todo dia. Minha irmã mais velha toca violão muito bem. Todos os meus irmãos tocam um instrumento diferente. Eu toco violão, bateria e percussão.”
E ela pode cantar uma tempestade, atingindo bem lá no fundo, amarrando as palavras, depois pode transformar e acabar cantando uma linda balada. Ela começou cantando na sala de estar da família, depois fez bares e cantou em restaurantes na Bahia, achando um jeito de ganhar dinheiro pra ajudar a família com a sua voz, ainda adolescente, quando seu pai morreu.
“Logo depois eu conheci um cara que disse que eu era uma ótima cantora e me convidou para fazer parte dessa banda” ela relembra. “Eu precisava do dinheiro e precisava de uma profissão, então eu pensei: eu posso fazer isso”
Isso foi em 1993 e o grupo se chamava “Banda Eva”, um dos maiores sucessos musicais da história do Brasil. Sangalo ficou como vocalista da banda, onde gravou 6 discos, até 1999, quando partiu para a carreira solo.
“Eu me diverti muito com a banda, aprendi a trabalhar com música, como produzir minhas canções”, ela disse. “Mas o resto da banda parou de aprender, eu costumava procurar por coisas novas, novos músicos e eles não. Então, eu soube que era hora de ir.”
Sete discos depois, todos eles ganhando a o status de ‘ouro’ ou ‘platina’, e Sangalo está num ponto de sua carreira onde quase todas as pessoas de seu público sabem cada palavra de sua música.
“Eu preciso disso”, admite ela. “Eu preciso do público cantando comigo, me dando retorno. A platéia me passa um tipo de energia mágica.”
Bem, o público conta com um regime rígido de exercícios da cantora.
“Eu malho todo dia”, ela diz orgulhosa. Não é sobre (estar em) forma, é sobre energia, e eu não posso ter energia sem exercícios. Eu corro, pedalo, faço musculação. Faz parte do meu trabalho. Tenho que juntar tudo – música, ensaios, academia, tudo”.
Apesar de seu show de estréia em Worcester acontecer com casa cheia, com vários músicos, dançarinos, luzes e aparatos – e, claro, todas as trocas de roupa – Sangalo está considerando como um tipo de ensaio para o seu show no Madison Square Garden, que acontece logo depois.
“Eu tenho nove músicas nova”, ela disse. “Estamos ensaiando o show faz cinco meses e eu vou cantar alguma delas em Worcester.”
Ela disse que seus sentimentos estão confusos sobre cantar todas as canções.
“Tem uma grande comunidade brasileira aí”, ela disse. “Eu não posso imaginar como seria se eu fosse aí para fazê-los felizes e, de repente, começasse a cantar músicas que eles não conhecem. Então, eu vou cantar minhas músicas mais famosas e depois mostrar algumas novas. Mas não vou cantar as nove, vou cantar algumas.”
Ivete Sangalo se apresenta no DCU Center, em Worcester dia 01 de setembro. O show contará com a participação da cantora Nelly Furtado. Ingressos entre $35 e $90.
Era um raro momento de paz e sossego para a superstar sulamericana de 38 anos que esgotou ingressos para shows em todo o mundo e vai fazer sua primeira apresentação na cidade – no DCU Center, em Worcester – no dia 1º de setembro.
Quando não está na estrada, cantando sua música de energia forte, um samba (???) temperado em sintonia com o pop, enquanto pula de um lado para ou outro do palco, como se fosse um Mick Jagger jovem, e trocando de roupa várias vezes, ela está em casa, com seu filho de 10 meses, Marcelo.
Veja como ela fala das questões de escolhas de suas músicas e de seu filho pequeno.
“Eu odeio cantar sobre tristeza, sobre estar triste”, disse Sangalo. “Eu canto sobre amor e felicidade. Nunca canto sobre ‘oh, como estou sofrendo, vou te deixar, oh, está chovendo’. Eu odeio sentimentos ruins. Minhas músicas são o que eu sou. Eu sou uma pessoa muito feliz, positiva”.
“E eu tenho meu bebê agora. Eu estou muito, muito feliz, mas minha vida mudou muito. Eu costumava acordar as duas da tarde. Agora eu acordo as cinco da manhã. Eu tenho estado muito cansada todos os dias porque eu quero ser uma mãe maravilhosa pra ele”.
Até onde pode se lembrar, ele sempre quis cantar. Não necessariamente queria uma carreira, mas somente porque era uma coisa que sempre foi grande parte da sua vida.
“Eu cresci numa família de músicos”, ela disse. “Mas eles não eram profissionais, meu pai costumava tocar violão em casa e minha mãe cantava, todo dia. Minha irmã mais velha toca violão muito bem. Todos os meus irmãos tocam um instrumento diferente. Eu toco violão, bateria e percussão.”
E ela pode cantar uma tempestade, atingindo bem lá no fundo, amarrando as palavras, depois pode transformar e acabar cantando uma linda balada. Ela começou cantando na sala de estar da família, depois fez bares e cantou em restaurantes na Bahia, achando um jeito de ganhar dinheiro pra ajudar a família com a sua voz, ainda adolescente, quando seu pai morreu.
“Logo depois eu conheci um cara que disse que eu era uma ótima cantora e me convidou para fazer parte dessa banda” ela relembra. “Eu precisava do dinheiro e precisava de uma profissão, então eu pensei: eu posso fazer isso”
Isso foi em 1993 e o grupo se chamava “Banda Eva”, um dos maiores sucessos musicais da história do Brasil. Sangalo ficou como vocalista da banda, onde gravou 6 discos, até 1999, quando partiu para a carreira solo.
“Eu me diverti muito com a banda, aprendi a trabalhar com música, como produzir minhas canções”, ela disse. “Mas o resto da banda parou de aprender, eu costumava procurar por coisas novas, novos músicos e eles não. Então, eu soube que era hora de ir.”
Sete discos depois, todos eles ganhando a o status de ‘ouro’ ou ‘platina’, e Sangalo está num ponto de sua carreira onde quase todas as pessoas de seu público sabem cada palavra de sua música.
“Eu preciso disso”, admite ela. “Eu preciso do público cantando comigo, me dando retorno. A platéia me passa um tipo de energia mágica.”
Bem, o público conta com um regime rígido de exercícios da cantora.
“Eu malho todo dia”, ela diz orgulhosa. Não é sobre (estar em) forma, é sobre energia, e eu não posso ter energia sem exercícios. Eu corro, pedalo, faço musculação. Faz parte do meu trabalho. Tenho que juntar tudo – música, ensaios, academia, tudo”.
Apesar de seu show de estréia em Worcester acontecer com casa cheia, com vários músicos, dançarinos, luzes e aparatos – e, claro, todas as trocas de roupa – Sangalo está considerando como um tipo de ensaio para o seu show no Madison Square Garden, que acontece logo depois.
“Eu tenho nove músicas nova”, ela disse. “Estamos ensaiando o show faz cinco meses e eu vou cantar alguma delas em Worcester.”
Ela disse que seus sentimentos estão confusos sobre cantar todas as canções.
“Tem uma grande comunidade brasileira aí”, ela disse. “Eu não posso imaginar como seria se eu fosse aí para fazê-los felizes e, de repente, começasse a cantar músicas que eles não conhecem. Então, eu vou cantar minhas músicas mais famosas e depois mostrar algumas novas. Mas não vou cantar as nove, vou cantar algumas.”
Ivete Sangalo se apresenta no DCU Center, em Worcester dia 01 de setembro. O show contará com a participação da cantora Nelly Furtado. Ingressos entre $35 e $90.
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