18 de jun. de 2012

Ivete Sangalo comemora papel de destaque em ‘Gabriela’ e comenta turnê internacional

‘É a adaptação de Jorge Amado, que representa meu povo. A responsabilidade é maior’, diz.
Ivete caracterizada como Maria Machadão, a dona de um bordel, em ‘Gabriela’
RIO - Nesta segunda-feira, estreia na TV Globo às 23h a nova versão de “Gabriela”, com Juliana Paes como protagonista. Além de ser uma das principais apostas do ano para a emissora, o projeto é também especial para Ivete Sangalo. A cantora, que já participou de “As brasileiras”, vai viver seu personagem mais importante, a dona do cabaré Bataclan, Maria Machadão. Mas os fãs de música baiana não precisam se preocupar com uma possível troca de carreira.

— Eu sou cantora e vou continuar cantora. Atuar é uma coisa nova, que eu estou experimentando e que tenho amado. Quero fazer sempre que pintar o convite. É uma possibilidade a mais e tem me motivado muito — diz Ivete ao GLOBO, sobre o papel originalmente interpretado por Eloísa Mafalda na versão de 1975. — Estou estudando os textos, envolvida com o personagem. Além de tudo é a adaptação de uma obra de Jorge Amado, de quem sou fã, e representa o meu povo, a minha cultura. A responsabilidade é maior.

Além de viver a cafetina, amiga de todos os coronéis da cidade, Ivete segue com sua agenda de shows lotada. Ela participou novamente do Rock in Rio Lisboa, que aconteceu no início do mês, e promoveu um reencontro com os fãs locais.

— É sempre muito bom estar lá. Tenho uma história bacana com o Rock in Rio Lisboa, fiz shows memoráveis. O público é sempre um show à parte. Fora que reúne grandes artistas do mundo todo. Ser convidado para estar ali, dividindo o palco com aquele povo massa, é sinal de que você está trilhando um caminho certo em sua carreira.

E a carreira internacional vai muito bem. No fim de julho, a mãe de Marcelo (que nasceu no fim de 2009) vai fazer shows na Itália e depois volta a Portugal. Em agosto, é a vez da Argentina cantar hits como “Festa” e “Acelera aê”. Apesar da grande quantidade de compromissos no exterior, ela descarta o investimento em uma carreira focada no público gringo.

— Sempre quis levar meu trabalho para outras culturas e beber dessas fontes como inspiração. Até me arrisco em cantar em inglês ou espanhol, mas minha música é brasileira, é baiana — comenta Ivete, que aproveita para analisar seu público estrangeiro. — Sempre que fiz turnê internacional pude notar como eles se sentem envolvidos pela música. Acabam se tornando fãs fieis, montando fã clubes, acompanhando a minha carreira, as novidades. Tem os fãs brasileiros, que estão com saudade de ver shows de artistas daqui. Mas a maioria acaba sendo de estrangeiros.

O passaporte de Ivete ganha cada vez mais carimbos, mas ela faz questão de confirmar sua relação de amor com o lugar onde nasceu.

— O Brasil é meu país, minha casa. O artista se reinventa, traça novos objetivos sempre. Meu público aqui é fiel e tudo na minha carreira gira em torno deles, é feito pensando neles. Esse é o melhor lugar do mundo!

Redação Ivete Mania Club
Informações O Globo

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